
PRÁTICAS INVENTIVAS DE
EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

SOBRE
Este projeto tem como norte o compromisso social de contribuir para a melhora das condições de vida dos menos privilegiados (Rajagopalan, 2003) e produzir conhecimentos relacionados ao modo como as pessoas vivem seu cotidiano, seus sofrimentos, projetos políticos e desejos (Moita Lopes, 2006). Entendemos que a vida escolar e acadêmica, em especial o cotidiano da escola e da universidade pública, é parte fundamental da vida das pessoas que dele fazem parte, podendo atuar de forma limitadora ou potencializadora (Vargas, 2017). Assim, compartilhamos da ideia de que toda teoria deva ser moldada a partir das especificidades da prática (Rajagopalan, 2003), de que se reconheçam, na pesquisa, os saberes que se derivam dessa prática (Ludke, 2001) e a experiência como contributiva a uma investigação educativa (Contreras, 2016). Tal perspectiva se justifica, quando se nota que o Brasil enfrenta uma dificuldade histórica de fazer com que os estudos na universidade dialoguem com as práticas escolares (Gerhardt, 2013) e que, especificamente em relação à educação linguística, tal dificuldade gera uma didática que não reconhece o lugar central das práticas inventivas (Kastrup, 2005) como base para o seu desenvolvimento. Com a realização deste projeto, acreditamos, então, ser possível construir uma rede de transformações nos espaços em que atuam ou atuarão os professores que passem por suas ações, incluindo sua coordenação. Desse modo, as práticas que atravessam este projeto poderão ser utilizadas como suporte para a construção de novas propostas de educação linguística na escola e na universidade.
EQUIPE

Diego Vargas
Coordenador do Projeto
Doutor, Mestre, Bacharel e Licenciado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, também possui especialização em Psicopedagogia (IAVM-UCAM). É Professor Adjunto do Departamento de Didática da Escola de Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), atuando nos cursos de Pedagogia e de Letras. Foi professor da educação básica em redes públicas diversas. Seu foco de pesquisa está nas áreas de Educação e de Letras, com ênfase em Linguística Aplicada e Educação Linguística.

Bolsistas
Estudantes bolsistas envolvidos no projeto
Bolsista de Extensão:
Cláudia Farias

Voluntários
Estudantes não bolsistas
XXXXX (Curso de Pedagogia)
XXXXX (Curso de Letras)
PARCERIA COM O LABLA - UFF

Este projeto tem, ainda, uma parceria estabelecida com o o Projeto de Extensão "Laboratório de Letramentos Acadêmicos" (LabLA) da Universidade Federal Fluminense, coordenado pelas professoras doutoras Jéssica Rodrigues, da Faculdade de Educação (UFF) e Fabiana Neves, da Faculdade de Letras (UFF). O LabLA é um programa de ensino, pesquisa e extensão do Grupo de Estudos em Leitura e Escrita Acadêmica (GEPLEA/UFF) que busca contribuir com a formação inicial e continuada de professores. Por sua vez, embasado na constatação das dificuldades dos licenciandos de Letras e Pedagogia no ler-escrever gêneros do universo acadêmico e no pressuposto de que a formação acadêmica está imbricada na formação docente, o GEPLEA é a reunião de professores e estudantes, ambos pesquisadores, com o intuito de investigar as práticas de ensino-aprendizagem de leitura e escrita de gêneros acadêmicos na educação básica e no ensino superior, considerando a interdependência entre letramento acadêmico e letramento docente nos cursos de licenciatura.
CONTATO
